Há alguns meses, fiz um post questionando se a evolução da GenAI havia “batido no muro”. Pelo menos no curto prazo, parece que sim.
O DeepSeek movimentou o mercado há pouco mais de um mês, mas seu grande destaque não foi um avanço na inteligência do modelo em si, e sim sua eficiência no processamento. Em outras palavras, ele conseguiu se aproximar do desempenho do ChatGPT gastando muito menos em treinamento. Agora, o Grok 3, a IA de Elon Musk, está gerando bastante discussão. Embora apresente ganhos específicos, especialmente em benchmarks de codificação, não demonstrou nenhuma evolução significativa em relação ao que já existe.
A grande questão é: o ChatGPT foi revolucionário, mas pode ter encontrado barreiras significativas, permitindo que concorrentes o alcancem. Se nenhuma empresa conseguir dar um salto real de inovação, a disputa nos próximos anos pode se resumir a quem consegue rodar modelos de forma mais barata (o que explica por que a Alexa ainda opera com uma IA defasada e precisará cobrar mensalidade para oferecer um modelo mais avançado). No curto prazo, enquanto não houver avanços significativos, a inteligência do modelo por si só começa a deixar de ser um diferencial competitivo.
O que você acha? Chegamos a um limite no curto prazo?